"Quando rezar se torna difícil, a coisa mais importante a fazer é não parar de rezar, não desisitir do esforço. Nesses momentos, volte-se para a Bíblia e esteja presente à liturgia da Igreja. Medite sobre a vida e a doutrina de Jesus que os Evangelhos revelam. Pondere sobre a sabedoria e o conselho dos apóstolos e as desafiadoras mensagens dos profetas. Tente tornar suas as belas orações dos Salmos. Você encontrará na inspirada Palavra de Deus o alimento espiritual de que precisa. Acima de tudo, sua alma estará aliviada ao participar plenamente com a comunidade da celebração da Eucaristia, a maior oração da Igreja." (João Paulo II, Discurso em Nova Orleans!, 12 de setembro de 1987)
A oração também é um mandato Divino! A vida de Jesus é uma oração constante, por que toda ela é dinamizada pela oração Dele. A oração é o princípio, o meio e o fim da atividade de Jesus. Quando começa a sua missão, Jesus sai do Jordão e ora (cf. Lc 3,21). Durante a sua atividade missionária vemos sempre Jesus dando lugar especial a sua vida de oração,vejo como exemplo singular a escolha dos apósotolos (cf. Lc 6,12). No momento da sua entrega total, Jesus celebra a Santa Missa, e a perpetua através dos tempos, por isso a missa é a oração máxima e suprema (cf. Lc 22,7ss). Jesus ressuscita e sobe aos céus e pede que a Igreja reze. Quando o Espírito Santo vem, aí sim, a Igreja se torna exemplo total do Cristo orante. Se a "Cabeça" ora, o "Corpo" também deve orar, assim é Cristo e os seus menbros.
Gosto deste texto de São Afonso de Ligório, do seu livro sobre Oração:
"Sem a oração, segundo a providência ordinária de Deus, serão inúteis todas as meditações, todos os propósitos e todas as promessas. Se não rezarmos, seremos infiéis a todas as luzes recebidas e a todas as nossas promessas. A razão é a seguinte: para fazer atualmente o bem, para vencer as tentações e para praticar a virtude, numa palavra, para observar inteiramente todos os preceitos divinos, não bastam as luzes recebidas anteriormente, nem as meditações e os propósitos que fizemos. É necessário ainda o auxílio de Deus. E este auxílio atual, como logo veremos, Deus não concede senão a quem reza e reza com perseverança. As luzes recebidas, as considerações e os bons propósitos que fazemos, servem para que rezemos nas ocasiões iminentes de desobedecer à lei divina e, assim, possamos obter o socorro divino, que nos conservará incólumes do pecado. Sem isto, sucumbiremos." (A ORAÇÃO, Sto. Afonso de Ligório).
Ótima oração pra você!
Senhor Jesus, dai-nos a graça de rezarmos sempre!
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
O MUNDO!
"A fé cristã não fornece soluções instantâneas para os complexos problemas que afetam a sociedade contemporânea. Mas dá uma profunda compreensão da natureza do homem e suas necessidades, convocando-o a expressar a verdade no amor, a assumir suas responsabilidades como bom cidadão e trabalhar com seus semelhantes na construção de uma sociedade onde os verdadeiros valores humanos sejam alimentados e aprofundados por uma visão compartilhada da vida cristã" (João Paulo II, Homilia em Nairóbi, Quênia, 7 de maio de 1980)
A visão cristã do mundo não é negativa, nem tão pouco a pregação cristã referente ao mundo deve ser negativa. Jesus, não veio para condenar o mundo, mas para salvá-lo (cf. Jo 3,16). Jesus "entra" no mundo e santifica-o, revelando assim que este mundo que fora criado pelo Pai por meio Dele no Espírito Santo, só pode ser plenamente feliz se for vivido no Pai, por meio Dele, no Espírito Santo.
Muitos ateus e anti-teístas acusam o Cristianismo de negligenciarem a vida presente e as responsabilidades com este mundo, justamente em vista da expectativa celestial. Eles dizem entre si: "como poderemos deixar o mundo nas mãos dos cristãos que não estão nem aí para ele, e desejam que ele acabe o mais rápido possível?! Não é essa a pregação deles?" De fato, vimos por muitas vezes uma verdadeira confusão entre os pregadores sobre a questão do mundo. Muitos não conseguiram separar a definição de mundo como a criação de Deus e o "mundo" como aquela realidade espiritual maligna, onde as estruturas de morte e destruição dominam as relações dos homens, cuja realidade denominamos Pecado.
O mundo, isto é, toda a criação de Deus, é boa! Deus viu que tudo era muito bom! E ordenou ao homem que cuidasse da criação, que formasse uma sociedade totalmente responsável com este mundo criado com amor, por Deus. É óbvio que a única forma do homem poder executar essa tarefa divina é estar em comunhão plena com o Criador.
Quando o homem fere a comunhão com o Criador, fere também a relação com todas as criaturas, o homem decai. Criou-se o "outro mundo". O mundo que tem a interferência sinistra do pecado, que manipula as coisas boas que Deus fez usando-as de forma mal e corruptora.
Por que essa simples definição é importante? Para não mais cometermos uma heresia terrrível! A criação de DEUS é boa, o mundo criado por DEUS é bom! Ruim é o pecado humano que manipula e fere este mundo tornando-o um vale de lágrimas. Se dissermos que o mundo criado é ruim, é mal, estaremos afrimando que Deus errou, aí está a heresia!
A pregação cristã está longe de ser uma acusação do mundo, pelo contrário, é anúncio de salvação e cura para ele. Jesus diz: o Reino de Deus está em vós! O Reino de Deus já é de forma misteriosa e muito bonita, aqui e agora, mas não de forma completa e perfeita, por que só quando vier o Perfeito, o imperfeito desaparecerá (cf. I Cor 13). Um Reino de justiça, de Amor e de Verdade, elementos dos quais este mundo mais precisa. Sobre a realidade celestial, não temos dúvidas que a desejamos, mas a garantia da vida celestial está estritamente ligada com a responsabilidade da vida aqui. Aliás, se não tivermos um compromisso de amor verdadeiro com este mundo, não poderemos usufruir da realidade que esperamos.
A pregação cristã condena o pecado e as realidades que ele provoca, isto é, as estruturas de egoísmo e de morte, que esvaziam o homem e o tornam infeliz.
Dessa forma nós entendemos que os cristãos precisam exercer o seu papel fundamental na sociedade, ajudando e compartilhando com todos os homens a vida cristã, como afirma João Paulo II.
Aliás, tenho para comigo, que este ponto de reflexão foi a principal mensagem deste Papa Profeta. Ele que viu e vivenciou de perto as duas realidades do mundo. Ele que era uma amante da natureza e do homem. Ele que viu e experimentou de perto a loucura do pecado na sua face mais horrenda, no Nazismo e no Comunismo Socialista. Ele que viajou o mundo de canto a canto, contemplando a beleza dos povos e da criação Divina, também viu, a fome, a guerra, as ditaduras, a indiferença dos países ricos em relação aos mais pobres...
Cada palavra da boca de João Paulo II, convida aos cristãos a serem no mundo um sinal de esperança e de consolo, a fim de que Cristo seja apresentado a todos os homens.
Estamos longe de sermos irresponsáveis com o mundo. Nosso compromisso é aqui e agora, com uma firme esperança de um dia vivermos na plenitude do Céu que começa aqui!
Seja fiel ao Evangelho, viva-o na íntegra, o Mundo precisa do Cristo que habita em ti.
A visão cristã do mundo não é negativa, nem tão pouco a pregação cristã referente ao mundo deve ser negativa. Jesus, não veio para condenar o mundo, mas para salvá-lo (cf. Jo 3,16). Jesus "entra" no mundo e santifica-o, revelando assim que este mundo que fora criado pelo Pai por meio Dele no Espírito Santo, só pode ser plenamente feliz se for vivido no Pai, por meio Dele, no Espírito Santo.
Muitos ateus e anti-teístas acusam o Cristianismo de negligenciarem a vida presente e as responsabilidades com este mundo, justamente em vista da expectativa celestial. Eles dizem entre si: "como poderemos deixar o mundo nas mãos dos cristãos que não estão nem aí para ele, e desejam que ele acabe o mais rápido possível?! Não é essa a pregação deles?" De fato, vimos por muitas vezes uma verdadeira confusão entre os pregadores sobre a questão do mundo. Muitos não conseguiram separar a definição de mundo como a criação de Deus e o "mundo" como aquela realidade espiritual maligna, onde as estruturas de morte e destruição dominam as relações dos homens, cuja realidade denominamos Pecado.
O mundo, isto é, toda a criação de Deus, é boa! Deus viu que tudo era muito bom! E ordenou ao homem que cuidasse da criação, que formasse uma sociedade totalmente responsável com este mundo criado com amor, por Deus. É óbvio que a única forma do homem poder executar essa tarefa divina é estar em comunhão plena com o Criador.
Quando o homem fere a comunhão com o Criador, fere também a relação com todas as criaturas, o homem decai. Criou-se o "outro mundo". O mundo que tem a interferência sinistra do pecado, que manipula as coisas boas que Deus fez usando-as de forma mal e corruptora.
Por que essa simples definição é importante? Para não mais cometermos uma heresia terrrível! A criação de DEUS é boa, o mundo criado por DEUS é bom! Ruim é o pecado humano que manipula e fere este mundo tornando-o um vale de lágrimas. Se dissermos que o mundo criado é ruim, é mal, estaremos afrimando que Deus errou, aí está a heresia!
A pregação cristã está longe de ser uma acusação do mundo, pelo contrário, é anúncio de salvação e cura para ele. Jesus diz: o Reino de Deus está em vós! O Reino de Deus já é de forma misteriosa e muito bonita, aqui e agora, mas não de forma completa e perfeita, por que só quando vier o Perfeito, o imperfeito desaparecerá (cf. I Cor 13). Um Reino de justiça, de Amor e de Verdade, elementos dos quais este mundo mais precisa. Sobre a realidade celestial, não temos dúvidas que a desejamos, mas a garantia da vida celestial está estritamente ligada com a responsabilidade da vida aqui. Aliás, se não tivermos um compromisso de amor verdadeiro com este mundo, não poderemos usufruir da realidade que esperamos.
A pregação cristã condena o pecado e as realidades que ele provoca, isto é, as estruturas de egoísmo e de morte, que esvaziam o homem e o tornam infeliz.
Dessa forma nós entendemos que os cristãos precisam exercer o seu papel fundamental na sociedade, ajudando e compartilhando com todos os homens a vida cristã, como afirma João Paulo II.
Aliás, tenho para comigo, que este ponto de reflexão foi a principal mensagem deste Papa Profeta. Ele que viu e vivenciou de perto as duas realidades do mundo. Ele que era uma amante da natureza e do homem. Ele que viu e experimentou de perto a loucura do pecado na sua face mais horrenda, no Nazismo e no Comunismo Socialista. Ele que viajou o mundo de canto a canto, contemplando a beleza dos povos e da criação Divina, também viu, a fome, a guerra, as ditaduras, a indiferença dos países ricos em relação aos mais pobres...
Cada palavra da boca de João Paulo II, convida aos cristãos a serem no mundo um sinal de esperança e de consolo, a fim de que Cristo seja apresentado a todos os homens.
Estamos longe de sermos irresponsáveis com o mundo. Nosso compromisso é aqui e agora, com uma firme esperança de um dia vivermos na plenitude do Céu que começa aqui!
Seja fiel ao Evangelho, viva-o na íntegra, o Mundo precisa do Cristo que habita em ti.
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